Celebrações não foram feitas para mim. Nem festas, nem vestidos, nem luzes. Não consigo rir por fora enquanto choro por dentro. Não faz sentido pra mim.
A música não me alegra. A comida não me satisfaz. A bebida não mata minha sede. A festa não me acolhe.
Não dá para me divertir sabendo que não sou bem-vinda. As pessoas passam por mim e nem falam comigo. Pisam no meu pé, se esbarram em mim, ou simplesmente me olham com dezpreso.
Sou uma peça que não se encaixa no quebra-cabeça. Ninguém nota a minha presença ali, como se eu fosse invisível. Como se eu fosse uma penetra.
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