terça-feira, 31 de maio de 2011

Video: Lenda - Céu



 Hoje teve show dela aqui em Ribeirão Preto, na 11° Feira Nacional do Livro, e foi perfeito *-* ( tirando os muleke piranha, as piriguete e o cheiro de maconha que rolou solto no ar). Se não conhece a Céu ainda (o que eu duvido), vale a pena conhecer... ;*

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Video: Oração - A banda mais bonita da cidade



Acho que já conhecem, mas se não, aproveitem para conhecer. Eu simplesmente fiquei apaixonada por essa música *-*



sábado, 28 de maio de 2011

Troquei de operadora !!



Essa é boa... e você ganha créditos em barra de ouro que vale mais do que dinheiro...
É BOM OU NÃO É? 

"Por uma vida melhor" para uma vida alienada...

  


Você já deve saber da polêmica cartilha distribuída nas escolas públicas pelo MEC;
  Como podem ver, este é o Brasil. Um país lindo, tropical, com futebol e bundas para lá e para cá, desviando os olhos do povo de tudo o que está errado no país. Mas dessa vez eles apelaram para os erros.
  Uma pessoa iluminada resolveu ensinar aos alunos que o correto é escrever errado. Isso mesmo! A cartilha "Por uma vida melhor" foi escrita pela professora Heloísa Ramos, e, segundo ela, as expressões "nós pega peixe" e "Os livro ilustrado mais interessante estão emprestado" estão corretas em alguns contextos e os alunos devem falar dessa forma para serem aceitos em seus grupos de amizades, pois o normal é falar erroneamente. E o pior de tudo é que tal cartilha "educativa" foi aprovada pelo MEC (Ministério da Educação) por meio do Programa Nacional do Livro Didático.
  Muitos professores, alunos e pais se revoltaram.
 Mas nos resta pensar. Por que esse título de "Por uma vida melhor"? E para quem é essa vida?
 Para os alunos que recebem uma educação de merda e não têm oportunidades? Ou para a elite, que tem todos os privilégios e continuam alienando o povo com essas tentativas estúpidas de tapar o som com a peneira?
  Talvez eu esteja errada sobre tudo isso. Não vi a tal cartilha, portanto não conheço o outro lado da história ( e todos nós sabemos que sempre tem). Mas continuo achando um absurdo. Enquanto em outros países os investimentos na educação são grandes, aqui as autoridades ensinam o povo a continuar sendo ignorante e alienado e o nosso país é conhecido apenas pelas praias e bundas e pelo carnaval! Eu diria que estamos mais para circo, mas... deixa pra lá.




  









O primeiro assalto a gente nunca esquece...

 Hoje quase fui assaltada (aeeee \o/).
 Sei, isso não é motivo pra comemorar... mas como não acontece nada de legal ou emocionante na minha vida, resolvi contar minha linda historinha de primeiro assalto!
 Estava eu no ponto esperando o lindo ônibus (ironia mode on*) chegar. Como sempre, eu estava pensando na vida, quase babando, até que surge do além das trevas da p*ta que pariu um ser do além que me pergunta as horas. Eu, que sou uma pessoa ingênua, doce e acredito na bondade do ser humano, tirei meu celular capenga do bolso pra ver o relógio. Falei as horas pra ele, ele agradeceu e foi embora.
 Depois de um tempinho quase babando de sono e pensando na morte da bezerra (do pônei, da cabrita ou de quem você preferir), aquele filho duma mãe honesta que presta serviços orais em troca de um prato de farofa voltou pedindo gentilmente (olha a ironia aí geeente!) pra eu passar meu celular pra ele.
  Porra, celular é covardia né? Tá, ele é de pobre, todo riscado... MAS É MEU E TÁ PAGO!! Eu não ia dar meu celular pra ele, nem mesmo um palito de dente! Acho injusto isso, a gente trabalha (eu não trabalho ainda, mas você entendeu o que eu quis dizer), rala pra conseguir as coisas... aí vem um ser do além do inferno pra roubar?
  Então... fiquei revoltada!!!!! o_O
 Encarnei a personagem rebelde (morrendo de medo, mas tudo bem) e disse que não ia passar meu celular. E assim ficamos discutindo por um tempinho, ele pedindo meu celular e eu negando... quase comecei um debate filosófico com ele, mas aí o ônibus apareceu e atrapalhou nossa conversa produtiva.
 Ele foi embora falando merda, e me ameaçando ... legal, não? --'
 Agora estou me recuperando da emoção do meu primeiro assalto!! Na verdade, tentativa de assalto, porque  ainda bem que ele não roubou nada meu...
 Agora é rezar para aquele filho da puta cidadão não voltar a me procurar... ou serei obrigada a levar a faca de carne na mochila na próxima vez.
 Depois dessa história linda e emocionante, o que resta é vocês rezarem por mim, para eu não ser assaltada, nem esfaqueada por aí ... ^^

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Tua voz

 Pergunte-me ou responda-me. Qualquer coisa, qualquer besteira que vier à cabeça. Uma história, um riso, ou simplesmente uma canção.
 Só não me deixe no silêncio. Ele perturba, machuca os ouvidos e o coração.
 Me permita ouvir tua voz mais uma vez, sentir tua risada acalmar meus nervos. Me permita te ouvir reclamando de qualquer coisa banal, ou gritando de alegria, dizendo qualquer bobagem que leu em algum lugar...
 Só não me deixe no silêncio ensurdecedor.
 Diga qualquer coisa, qualquer palavra desconexa, qualquer besteira que vier à cabeça. Só quero te ouvir novamente, sentir tua voz me acariciando.





Retrato

"Eu não tinha este rosto de hoje, 
assim calmo, assim triste, assim magro, 
nem estes olhos tão vazios, nem o lábio amargo.
Eu não tinha estas mãos sem força, 
tão paradas e frias e mortas; 
eu não tinha este coração que nem se mostra. 
Eu não dei por esta mudança, 
tão simples, tão certa, tão fácil: 
Em que espelho ficou perdida a minha face?"






Cecília Meireles





terça-feira, 24 de maio de 2011

Ele não morreu!!!








                                                           Achooooou!!! kkkkkkkkk --'

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Irreal

 Mesmo dormindo, senti meus pés tocarem algo. Mesmo estática, senti meu coração embalado por um ritmo que não vi, que ninguém viu nem sentiu. Só eu senti, só meu corpo se arrepiou com aquela batida, mesmo estando imóvel.
 Com olhos fechados vi uma luz forte, que senti queimar minha vista e iluminar minha alma. Minhas pálpebras foram incapazes de me proteger de tanta clareza, de tanto brilho. Real ou não, não sei... mas com certeza era forte e bela, talvez um sonho.
 E o chão quente e áspero continuou passeando sob meus pés, e uma brisa leve e perfumada balançou meus cabelos,e mesmo que eles estivessem amarrados, eu os senti acariciando meu rosto. Um toque suave, que nunca havia sentido antes.
 Minhas mãos suspensas no ar começaram a formigar, e senti sobre meus dedos o toque de uma flor, delicada e suave... pude sentir seu cheiro forte invadindo minhas narinas sem permissão, invadindo meu eu, me envolvendo numa batida que nunca vi antes, que ninguém viu nem sentiu.
 Só eu senti, mesmo estando imóvel, meu corpo balançando e se envolvendo... meu coração acelerando... seguindo o ritmo de uma música que chegava aos meus ouvidos. Eu não sabia de onde vinha, mas sabia onde chegava...
  E o som continuou me levando, invadindo meu cérebro e me fazendo perder o controle de tudo. Ali me senti em casa,  no meu próprio corpo me senti à vontade.
 Mas logo veio algo estranho, uma certa saudade de um certo alguém. E não senti mais flores sob minhas mãos, mas senti uma pele quente, dedos leves me tocando o braço. Um abraço forte e quente, e tudo estava bem. Ali, no meu sonho, eu estava protegida.
  Se foi real ou não, não sei. Talvez tenha sido apenas um sonho... um sonho compartilhado com uma certa pessoa. Apenas fui para me encontrar ali, para me sentir segura.
  Fui para encontrar certa pessoa em algum lugar.
 

 
 

terça-feira, 17 de maio de 2011

Procura-se!

 Não, eu não morri, não fui sequestrada, não estou morando debaixo da ponte e nem tentando roubar o título de campeão de esconde-esconde do Osama.
 Só ando meio sem inspiração, sem ideias, sem vergonha na cara pra fazer alguma coisa interessante. Mas prometo que logo a inspiração volta.
  Aí me bate a louca e UUUI PRONTO! escrevo várias coisas aqui, desenho, pinto e bordo hehehe..
 Mas pra isso, tenho que esperar uma luz entrar na minha cabeça oca =/
  Ah, e ando com uns probleminhas com o meu email, e talvez eu tenha que fazer outro blog. Bom, é uma looonga história... mas qualquer coisa aviso aqui, ok?
  Ah, e não precisam colocar nenhuma foto minha no aviso de desaparecidos... apesar que do jeito que tá, duvido que alguém vá fazer isso :( #foreveralone ... mas SE por acaso sentir minha falta (ou pelo menos dos meus posts), não precisa fazer isso ok?
 Se bem que ia ser engraçado minha foto com uma frase logo embaixo : PROCURA-SE, VIVA OU MORTA (de preferência viva né gente? por favor...). Ainda mais com essa cara de louca que eu tenho.
  Aliás, outro dia eu estava andando de boa e parei uma moça pra perguntar onde ficava uma rua lá né, e a doida quase morreu de susto e agarrou a própria bolsa --'  No mínimo, achou que eu fosse uma trombadinha o_O!!
  Mas é outra looonga história, que acho melhor nem contar aqui. Agora, vou TENTAR fazer alguma coisa útil hoje. Logo dou o ar de minha graça por aqui :) Bjundas e... e.... e até mais ;*






quinta-feira, 5 de maio de 2011

E o prêmio vai para...





Ela e Ele


E ela disse certo dia que não viveria mais sobre o muro, onde adorava passar as tardes olhando para a rua, vendo todas as crianças correndo atrás de uma pipa ou uma bola.
 Via carros passando, adultos andando para lá e para cá, ora com uma sacola, ora com qualquer outra coisa nas mãos, ou simplesmente andando livremente, olhando para todos os lugares.
 Era engraçado ver os cachorros correndo atrás das pessoas, latindo, com a língua de fora. Latiam para tudo: para os carros, os gatos que também ficavam sobre os muros, e até para a própria sombra.
 Mas ela estava cansada de passar as tardes ali. Sentia-se como se o mundo continuasse o mesmo sem ela, como se o fato de ela observar tudo não mudasse nada. Não importava quanto tempo ela perderia ali, as pessoas continuariam andando, sem nem mesmo saber quem era ela. Ela via a vida passar diante seus olhos, como via um filme na televisão.
  Assim, desistiu do muro e foi para o quarto. Lá ela ficou por muitos dias, se lamentando por ter deixado o mundo lá fora e por ele não sentir sua falta.
 Começou a pensar na escola, nos amigos, na família... e percebeu que eles também continuariam os mesmos sem ela. E a dor do esquecimento foi tão grande que ela só fez chorar. Chorou tanto que seus olhos já não tinham mais lágrimas.
  Então, ouviu um barulho na janela. Sim, era barulho de chuva. Abriu a janela, e viu que todas as flores do jardim de sua casa choravam com ela, as folhas, todos os insetos que andavam pela grama e até as nuvens, que derrubavam grandes pingos de sofrimento. 
  Ela olhou para o muro, então vou uma flor e junto havia um papel todo molhado. Foi até o muro, pegou a flor e o bilhete, e o leu: 
   "Talvez não me conheça. Acho que nunca reparou em mim. Sou seu vizinho, e passo todas as tardes olhando para você, quando fica sobre o muro. Senti sua falta. Por favor, não vá embora, não me deixe só, sem poder te ver."
  Quando terminou de ler, a tristeza e a sensação de abandono deram lugar para uma alegria tão grande que mal cabia no seu peito. Ela descobriu que era importante e que as pessoas sentiam sua falta, até mesmo seu misterioso vizinho que ela nunca tinha visto.
  Quando passou a chuva, ela foi novamente para o muro, mas em vez de olhar para a rua, olhou para a casa ao lado. Viu o menino solitário que lhe deu a flor, que sentiu sua falta. Ele estava sentado e olhando para ela, com olhos em brasa e uma felicidade que saía de seu sorriso e iluminava tudo que estava em volta. Ele estava só esperando por ela, sentado ali há tempos e olhando para o muro, como se visse sua vida chegando, como se estivesse esperando por algo mais importante que tudo.
  





terça-feira, 3 de maio de 2011

Video: Wrong - Depeche Mode


Lembranças

Poderíamos distribuir um pouco de nós para as pessoas? Mesmo tendo um só coração, talvez ele possa ser repartido.
  Não sei bem se isso é certo, mas eu queria me dividir em partes menores, para que cada um tenha algum pedacinho de mim.
  Quero que me levem para longe, para várias direções. É a forma que encontrei de não abandoná-los. Nunca senti tanto medo de machucar alguém...  as piores dores são aquelas que não são nossas. Superamos nossa própria dor, mas e a dor de quem amamos? Essa não podemos curar, ou sentir por eles.
  Se eu pudesse pelo menos dar um pouco de mim para viagem, como uma lembrança boa... Talvez algo que os lembrem de que um dia existi, que meu amor pode não ser tão grande, mas que me esforço para que seja suficiente para todos eles.
  Deixei de me amar para sobrar mais espaço em mim. Talvez não seja certo, mas é mesmo assim foi o que fiz.
  E se um dia eu não aguentar com tantas pessoas no meu peito, se meu coração se despedaçar e não suportar mais tanta coisa, pegue os pedaços que restarem e dê um para cada pessoa que já viveu em mim. Dê uma lembrança boa de mim, para que não me esqueçam. E se meu coração não for suficiente, dê todo meu amor e cada pedacinho do que sobrar de mim...