Perdendo tempo contando as horas, atrás de tempo para fazer tudo o que não dá tempo de fazer.
Correndo olhando sempre para o relógio, contando minutos, segundos, dias e dias atrás de coisas que não têm hora para chegar.
Mas não há tempo para nós, para a vida, para mais nada. Não há tempo para respirar, para pensar, para sentir. No fim, tudo vira cinzas, tudo se escoa para o ralo.
Contamos tempo em minutos, que mais parecem milésimos de segundos, passam rapidamente e sem deixar vestígios, sorrateiramente, sem nos dar tempo para despedidas. Uma cadeira, uma janela e tudo visto através desta, esperando o relógio dar suas voltas.
Não temos tempo para perder. Perdemos tempo, esperando por ele, perdemos vida esperando por sonhos.
Perdemos tudo esperando pelo futuro, chega em pouco tempo.
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